Análise: Assassin's Creed 4 Black Flag

AC4 Black Flag foi lançado dia 29 de outubro para PlayStation 3 e Xbox 360, e dia 19 de novembro para os consoles Next-Gen e para PC.Assassin’s Creed entrou na nova geração muito forte e mostrando que ainda tem muito a oferecer. O game também trouxe uma nova temática que promete tomar novos rumos para a série.
A história nos traz um novo protagonista: Edward Kenway, que não é um assassino e nem um templário. Edward na verdade é apenas um pirata que pensa em aumentar cada vez mais suas riquezas, ele luta sozinho e pelo seus próprios motivos. Mas ao longo da campanha vemos que ele acaba se envolvendo muito mais profundamente. Ele não tem o carisma de Ezio, nem o instinto de herói de Altair. Ele é um cara sério, mas as vezes deixa transparecer um certo humor negro que todo pirata tem. Não espere atos heroicos de Edward, pois como a Ubisoft falou meses atrás, as coisas devem ser um pouco mais “sujas” dessa vez.

Os gráficos e a ambientação são os melhores da série até agora.Dessa vez temos as cidades de Havana e Nassau, além de dezenas de ilhas, templos e fortalezas que podemos explorar, todos lindíssimos e com aquele clima tropical. Dessa vez a Ubisoft não teve preguiça e não ficou repetindo cenários como em Assassin’s Creed III, pois os cenários são áreas bem variadas e bastante agradáveis de se explorar.As mudanças de clima estão ainda mais espetaculares, com chuvas e tempestades.A dublagem é muito boa e a trilha sonora simplesmente épica. A jogabilidade continua simples e precisa.Os movimentos de Edward são ótimos, mas algo que sempre me incomodou foram os combates, pois é tudo muito automático, basta ficar pressionando o botão e o personagem faz tudo sozinho.Um novo movimento acrescentado foi o de puxar um inimigo e usá-lo como escudo quando outros estão prestes a atirar em nós. Também podemos agora fazer o ‘craft’, que é usar pele de animais para fazer upgrades em Edward, onde podemos desde usar várias pistolas e até aumentar consideravelmente sua barra de saúde.

Mas o grande atrativo em Black Flag são as batalhas navais, que foram introduzidas no game anterior, e seu sucesso refletiu diretamente no direcionamento de Black Flag.E a diferença é que agora podemos pegar nosso barco e sair livremente pelo oceano, coisa que não era possível no game anterior, pois controlávamos o barco apenas nas missões. Agora podemos sair e buscar batalhas, explorar as dezenas de ilhas existentes no mapa, além de destruir as fortalezas, onde depois podemos invadi-las, e matar seus capitães.As armas dos barcos foram ampliadas, e agora temos bem mais upgrades para fazer, além de itens para modificar a aparência do barco. Dessa vez não recrutamos assassinos, e sim piratas para nossa tripulação. Ao invadirmos barcos inimigos, podemos roubar sua carga e vende-la para conseguir dinheiro ou usá-la para fazer os upgrades.Existem missões navais para se fazer, que são super divertidas, além das missões dos templários, onde Edward está a procura da chave templária para desvendar um grande segredo.

A campanha dura em média 20 horas, podendo ser menor dependendo do jogador, mas se você quiser fazer rigorosamente tudo no game, esse tempo deve ultrapassar as 50 horas facilmente.As partes com Desmond continuam chatas e entediantes, você torce para que acabe logo, mas felizmente elas são bem breves, além de agora serem em primeira pessoa.
A Ubisoft é uma empresa respeitável, pois apesar de Assassin’s Creed ser uma franquia anual, não nos traz jogos genéricos e com 5 horas de gameplay.É uma série que merece todo o respeito, e para mim um dos melhores jogos que joguei nesse ano de 2013 com toda a certeza.Vejo em Black Flag um recomeço e acredito que Assassin’s Creed ainda tem muito a oferecer nessa nova geração.
Espero que tenham gostado dessa analise, em breve será lançada a nova analise de.... (jogo surpresa).
Fonte: Games MAX
Fonte: Games MAX
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